
Os conflitos, ou seja; os debates, discordâncias de idéias e contestações práticas e teóricas são inerentes ao ser humano; é natural que cada um queira defender seu ponto de vista.
O que não é natural e que, também, não pode ser naturalizada são as diversas formas de violência, muitas delas surgem nos pequenos conflitos diários que as pessoas não sabem (ou negligenciam) como enfrentá-los.
Penso que a intolerância e o julgamento (ou pré-conceito) são formas de violência e ninguém tem o direito de aceitá-los. Muito pelo contrário, todos temos o dever de trabalhar para saná-los.
Se você não tolera alguém que tem opiniões que divergem com as suas, que não tem a mesma etnia, cor, ou direcionamento sexual que você tem; você precisa de uma renovação psicológica, pois ninguém tem que ser igual a você ou seguir os mesmos caminhos que você segue!
A liberdade existe para que sejamos da forma como quisermos ser e não da maneira como querem nos tornar.
Ora, se o fato das pessoas não serem iguais a você te incomoda, não vou dizer para você se retirar. Muito pelo contrário, os incomodados devem ser os primeiros a serem convidados a ficar, pois são os que mais necessitam de ajuda para "aprender a conviver e respeitar as diferenças"! Tânia B. Teodoro
Minha Voz (Alma Djem)
Não pense que vou combater com violência
A violência cega que você me traz;
Não pense que vou combater com intolerância
A ignorância intolerante que eu não quero mais;
Foi pra esse guerra que eu guardei as minhas armas,
A consciência, o pensamento e a livre expressão.
Não subestime a inteligência desse povo
Pois se cega os olhos ainda resta o coração.
Minha Voz já não cala mais
Voa pelo ar, vai buscar a paz!
Se o grito de socorro daquela criança
Fosse capaz de comandar uma revolução
E derrubasse o muro de desconfiança,
Hipocrisia, falta de educação;
Foi pra esses homens que eu guardei minhas verdades
A consciência, o pensamento e a livre expressão
Não abuse mais da paciência desse povo
Pois se cega os olhos ainda resta o coração.
Minha Voz já não cala mais
Voa pelo ar, vai buscar a paz!
E o povo vai com a mão na boca
E protege os dentes que ainda não caíram
E que bravamente, como o próprio povo,
insiste de teimoso em sobreviver
Até quando eu vou olhar pro céu
Rifado de bala e ver uns com pouco
E outros com tão nada?
Um país assim é que eu não quero pros meus filhos não!
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