Este segundo diagnóstico parece hoje mais crível uma vez que a globalização aumentou os pontos de interação e fricção entre as culturas, originando tensões, fraturas e reivindicações relativas à identidade, particularmente a religiosa, que se convertem em fontes potenciais de conflito. Por conseguinte, o desafio fundamental consistiria em propor uma perspectiva coerente da diversidade cultural e, portanto, clarificar que longe de ser uma ameaça, a diversidade pode ser benéfica para a ação da comunidade internacional.
É esse o objetivo essencial do Relatório Mundial Investindo na Diversidade Cultural e no Diálogo Intercultural produzido pela UNESCO com a colaboração de especialistas de vários países do mundo.
Investir na diversidade cultural e no diálogo intercultural: análise das iniciativas recentes, exemplos concretos, estudos de caso e experiências exitosas.
Brasília: UNESCO Brasilia; Paris: UNESCO, Delegação Permanente de Portugal junto à UNESCO, Delegação Permanente do Brasil junto à UNESCO, 2010. 40 p.
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O estudo mostra a importância da diversidade cultural nos mais variados domínios de intervenção (línguas, educação, comunicação e criatividade) e oferece sólidos argumentos para decisores e atores sociais sobre a importância de se investir na diversidade cultural como dimensão essencial do diálogo intercultural, na construção de estratégias para o desenvolvimento sustentável, na garantia do exercício das liberdades e dos direitos humanos e no fortalecimento da coesão social e da boa governança.
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