domingo, 14 de março de 2010

"GLAUCO SEMPRE SE SENTOU NA TURMA DO FUNDÃO" - Saiba mais sobre o cartunista...


























"SOMENTE A ARTE







 GARANTE A 






IMORTALIDADE"...












Glauco Villas-Boas, paranaense de Jandaia do Sul, começou a carreira de cartunista ainda na década de 70, meio por acaso. Na época, ele tinha se mudado para Ribeirão Preto e iria prestar vestibular para Engenharia.                          

Porém, o encontro com o jornalista José Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino". 

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras. O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador." 
Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continuou fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela. 
  "Casal Neuras", também, é uma das tirinhas de Glauco.
Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli. 
"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirigiu um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica e é considerado padrinho e lider  espiritual da "Igreja Céu de Maria". http://www.ceudemaria.org/tracosespirito.html


O cartunista Glauco, 53 anos, e o filho Raoni, 25 anos, foram mortos a tiros durante assalto a sua residência, no bairro de Santa Fé, em Osasco (SP), na madrugada da última sexta-feira (12/03/2010) Segundo a Polícia Militar (PM), os dois chegaram a ser encaminhados ao hospital Albert Sabin, mas não resistiram aos ferimentos. 

"Glauco e Raoni, foram, infelizmente, outras duas dentre as inúmeras vítimas da violência que tem limitado tanto nossas vidas. Precisamos intensificar as lutas sociais por dignidade, cidadania e respeito para que possamos frear essa violência"! Tânia B. Teodoro
       A tirinha acima, publicada no jornal Folha de S.Paulo, aborda a violência e foi a última tirinha de Glauco.
Conheça mais sobre a vida e a arte de Glauco, acesse o site oficial do cartunista: http://www2.uol.com.br/glauco/queme.shtml 
Referências:

*Site oficial do cartunista Glauco: http://www2.uol.com.br/glauco/queme.shtml






* UOL: As imagens dos personagens criados por Glauco estão disponíveis em: http://www2.uol.com.br/glauco/queme.shtml

*Igreja Céu de Maria http://www.ceudemaria.org/tracosespirito.html


* Fotos do artista disponíveis em: Imagens disponíveis em: http://www.ceudemaria.org/tracosespirito.html e http://www2.uol.com.br/glauco/queme.shtml (Respectivamente)

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“Como professor, não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância, se não supero permanentemente a minha”. Paulo Freire
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