Art. 1: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Fico indignada com o fato de existirem pessoas egoístas que estão apenas interessadas em suas vidas e não se importam com quem está ao seu redor.
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Hoje, quando eu voltava do trabalho, entrei em um ônibus para ir para minha casa. Durante o trajeto uma senhora começou a passar mal e muitas pessoas se disponibilizaram a ajudá-la já que ela não estava com nenhum familiar naquele momento.
Uma moça ligou para o SAMU/ Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192)e foi informada pela atendente que caberia ao motorista conduzir aquela senhora para o hospital.
Assim que os passageiros foram avisados uma senhora ficou completamente nervosa e começou a falar que ela já estava atrasada e que teria que ir para a sua residência (o que eu julgo ser menos prioritário do que ajudar alguém).
Muitas das pessoas que estavam naquele ônibus começaram a se manifestar contra o pronunciamento dessa senhora.
Nesse momento imaginei o quanto existem pessoas medíocres que não se importam com os outros mesmo diante de situações tão delicadas quanto essas.
Essas pessoas não são capazes de um mínimo ato de solidariedade. Não são capazes de se colocar no lugar do outro e não são capazes de imaginar o que faria se quem estivesse passando mal fosse seu filho, marido ou um de seus pais.
Para mim é muito difícil imaginar o que essa pessoa quer de bem para a sua vida e para si mesma se ela não se dedica a ter um comportamento prestativo e solidário.
Que exemplo essa pessoa será no meio em que convive? O que devemos esperar de pessoas tão concentradas nos anseios do seu próprio ser? Que alegria existe nessa inflexível individualidade?
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"É difícil para mim cogitar acerca do pensamento e sentimento das pessoas egoístas, pois eu sei que o bem que eu deixo de fazer para o outro um dia pode me ser negado". Tânia B. Teodoro
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