Porém, na hora de lutar pelas questões relacionadas à igualdade racial e abrir mão dos "pré-conceitos" que tanto estigmatizam os negros as pessoas não se preocupam com "esses traços", já que as mesmas passam a considerá-los insignificantes em situações de "injustiça" e "discriminação", sobretudo contra o "negro retinto".
Ora, não somente creio como, também, experiênciei a existência desse "desconforto alheio", a partir do momento que "o outro" se viu "obrigado" a conviver comigo em um espaço que, anteriormente, não "era feito para mim".
Deste modo, vejo que as cotas são "ações afirmativas" que reconhecem que esse "tratamento inferior que nós negros recebemos" e os "prejuízos históricos causados na nossa identidade negra" refletem negativamente na posição sócio-econômica que estamos e naquela que almejamos estar.
Esse "tratamento inferior" recebido por nós negros muitas vezes não faz parte do "preconceito cordial" com o qual temos que aprender a lidar todos os dias para poder vencê-lo(...) e isso acaba exigindo de nós muito mais coragem e conhecimento das nossas raízes para podermos superá-lo.
Enfim, nessa sociedade "a luta do negro a favor de si mesmo é incessante e irremediável".
Tânia B. Teodoro
Obs: Essa postagem trata-se de um comentário feito por mim no blog http://fazervaleralei.blogspot.com de Zelinda Barros. Postagem: Beyoncé, a ala Vip e o racismo institucional - Por Jocélio Teles.
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